No 16º episódio de RioscenaXXI (14/08/2010), a dupla, Rio no Mapa e botocarioca, esteve mais uma vez, na lona cultural mais bacana do planeta Terra, o Circo Voador, para curtir e cobrir o show do Mombojó. Pode-se dizer que das bandas precursoras do Manguebit, ela é a “caçulinha”, pois surgiu uma década depois do início do movimento, mais precisamente em 2001, na cidade do Recife. Seu som é hipnótico e totalmente dançante, tendo uma forte pegada indie, mesclado com electronica e pitadas de MPB, bossa nova e jazz. Lançaram seu primeiro álbum em 2004, intitulado “Nada de Novo”. E para botar pressão, dois anos depois, veio o segundo, “O Homem Espuma”. O último, “Amigo do Tempo”, saiu recentemente do “forno” e muito bom por sinal, como os outros 2 anteriores. Antenada com era digital, disponibilizou todos seus álbuns para download grátis no site da banda.
Para quem queria escutar em primeira mão o novo álbum, deu uma chegada no circo e não se arrependeu. Mesmo com tempo “sinistro”, o espaço cultural lotou. Abriram o espetáculo com “Amigo do tempo”, e canção após canção, foram apresentando o novo disco, sempre com um coro uníssono de uma platéia empolgada. “Casa Caiada”, “Qualquer Conclusão”, “Justamente”, “Praia da Solidão”, “PaPaPa”, “Triste Demais”... Foi todo disco realmente! Mas não pôde faltar sucessos de álbuns anteriores, como o “O Mais Vendido”, “A Missa”, “Homem Espuma”, “O céu e o Sol”, “Deixe-se Acreditar”, “Merda”, dentre outros. Ao todo, foram 24 músicas para felicidade dos presentes. Para completar a história, os perfeccionistas garotos do Recife, não deixaram a qualidade do som ao vivo cair em nenhum momento. Um belo programa para um sábado de inverno. E como bônus, tivemos a abertura da noite sob a responsabilidade da competente banda carioca, “Rabotnik”, acompanhada de um convidado mais do que especial, Arto Lindsay. Este, para quem não sabe, já produziu discos de diversos músicos brasileiros, além de ser um excelente compositor, cantor e guitarrista.
As imagens preciosas da coluna, são da grande fotógrafa Ana Schlimovich e o texto para não perder o costume, é do maior boêmio cósmico carioca, Marcos RCA.
Para finalizar, um recadinho do botocarioca: “No Rio de Janeiro, o Reino da Alegria está na Lapa. Mas precisamente, no Circo Voador. Se você ainda não foi, agende um próximo evento. Boas atrações não faltam!”
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